quarta-feira, 15 de junho de 2016

À prova d’água...

Com Sandra: mais do que uma prova de fogo

Ao contrário de uma ou outra vez em que o serviço meteorológico não acertou, como, se bem me lembro, em 2012, quando peregrinei o Caminho Aragonês, e, em vez de chuvas e raios, iniciei e realizei todo o trecho de Somport a Puente la Reina sob o maravilhoso sol da Primavera, desta vez, contudo, o serviço de clima da Espanha acertou em cheio. Bem, ao contrário de Aragão, estou na Galícia...
Pois a previsão de chuva 100% se concretizou e nesta quarta-feira, 15 de junho, ao iniciar... ops, iniciarmos – afinal, pela primeira vez em minhas sete peregrinações a Compostela, estou acompanhado de minha amada Sandra – o Caminho Inglês, chovia em Ferrol.
Não que a chuva seja um problema, pois pode até significar o contrário. Pelo sim e pelo não, em face de eventual controvérsia – se ela é um fator negativo ou uma benção –, não nos importamos em colocarmos a providencial capa de chuva que trouxemos e iniciamos nossa peregrinação debaixo do aguaceiro.
Como marco do início de nossa peregrinação, escolhemos a Catedral de Ferrol, dedicada a São Julião, e de lá, por volta das 8h40, sob uma chuva intermitente, ora fina, ora com pingos grossos e muito vento, caminhamos em direção a Neda, a meta de nossa primeira etapa. Um percurso com cerca de 15 quilômetros, ao longo da ría de Ferrol, e que é marcada por instalações militares da cidade portuária, um polígono industrial, e uma sequência de pequenos aglomerados urbanos, os conhecidos pueblos, e recheada de edifícios religiosos medievais.
Em meio a esse contexto inusitado, e considerando ainda que cada Caminho é um Caminho, portanto, com sua identidade e peculiaridades, a marca deste, com absoluta certeza, é a presença de Sandra. A diferença que isso faz é imensa. Não só pela companhia, mas por ser exatamente ela, que sempre quis ter ao meu lado desde a primeira peregrinação em 2009.
A minha, enfim, a nossa alegria foi uma constante neste primeiro dia, mesmo sob debaixo de chuva – que, a bem da verdade, chegou a dar uma trégua, com céu aberto e um sol que nos encantou... Depois de quase 5 horas, enfrentando também desvios provisórios devidos a obras de infraestrutura, chegamos ao albergue de Neda, um equipamento da Xunta da Galícia.
Quase ao mesmo tempo chegou um casal de holandeses e, após estarmos instalados, um casal de portugueses com um filho adolescente. Chegaram mais quatro peregrinas: uma espanhola, uma alemã e duas tchecas...
Há momentos em que a chuva para, mas logo recomeça. Numa dessas paradas demos uma corrida para comer, beber e comprar mantimentos para amanhã.
Sandra está animada e inteira. Para ela, em sua primeira peregrinação, foi mais do que uma prova de fogo...

#pedrasdocaminho

terça-feira, 14 de junho de 2016

Farinha pouca, minha mochila primeiro...

Estação ferroviária de Ferrol: nossa chegada para peregrinar o Caminho Inglês

A prática, já incorporada ao consciente de muitos peregrinos, está sacramentada no Caminho de Santiago e não motiva qualquer tipo de constrangimento – é o que testemunho nestes momentos em que me preparo de várias formas para aquilo que entendo como uma peregrinação a pé, desta vez pelo Caminho Inglês...
Estou em Ferrol, na Galícia, junto com minha Sandra. Será minha sexta peregrinação a pé a Compostela e a primeira de Sandra. Agora nos recuperamos do que pode ser chamada de a primeira fase da peregrinação, que não foi a pé, de Londres a Ferrol. Foram cerca de 2.000 quilômetros, que atravessamos de trem e ônibus, e em nossas passagens por Paris, Tours e Bordeaux, na França – na rota da Via Turonensis –, e em Santander, já na Espanha – no conhecido Caminho do Norte –, buscamos sinais e referências de Saint James, ou Saint Jacques, enfim, de Tiago Maior, o Apóstolo de Jesus, cujas relíquias descansam na cripta da Catedral de Compostela – e que impulsionam o fenômeno das peregrinações pela Europa.
A cena, já corriqueira no universo pós-moderno das peregrinações, foi presenciada enquanto tomávamos o café da manhã e o agente dos Correios entrou no salão, cumprimentou o senhor do balcão, dirigiu-se até os fundos e retornou carregando duas mochilas. Foi um momento muito rápido, sem tempo para o registro fotográfico, mas que disparou lembranças de todas minhas outras peregrinações – em especial da primeira, pelo Caminho Francês, em 2009, e uma hospitaleira me confessou sua irritação em acolher mochilas, em vez de peregrinos com mochilas... O episódio está relatado no livro “Pedras do Caminho, meu encontro no Caminho de Santiago de Compostela”, que inaugurou a trilogia Pedras do Caminho.
Minha trilha neste momento é Luar na Lubre. Ouço "Camariñas", penso em suas nenas e é impossível não se emocionar...
Não sei e efetivamente não me interessam os motivos que levaram os peregrinos a contratar os Correios para transportar a mochila de cada um. Já disse inúmeras vezes e repito: a peregrinação, sob todos os aspectos, é uma opção íntima, e a forma de realizá-la há de ser respeitada por quem quer que seja. Não faço e não considero esse tipo de julgamento. Como peregrino, pelo contrário, incentivo e tento inspirar as pessoas a peregrinarem à Compostela. Se irão de avião, de trem, ônibus, carro, ou a pé, é problema de cada um!
Claro que a hipótese chega a ser levantada por Sandra, em sua primeira peregrinação, e por este peregrino sexagenário, não só pelas seis peregrinações já realizadas..., afinal, no meu caso, livrar-se do notebook durante a caminhada poderia significar cerca de 3 quilos de peso sobre a coluna, o quadril, enfim, impactando sobre todas as articulações possíveis e imagináveis do corpo. Parece razoável! Mas, será mesmo? Ainda mais quando se está a falar do Caminho Inglês, com seus 120 quilômetros?
As dúvidas me levam a ponderar e aprofundar minhas reflexões sobre o que aprendi ao longo dos últimos anos sobre o sentido da peregrinação em meu corpo, em meu espírito, em minha mente.
Estou preparado. Confio em Sandra e sei que está preparada, do contrário não estaria aqui, mostrando alegria e ânimo em enfrentar os desafios de uma peregrinação a pé. Reviver o universo jacobeo e iniciar minha amada neste mundo me torna o peregrino mais feliz deste mundo.
Não, minha mochila não chegará primeiro ao próximo albergue. Aqui, ela faz parte de mim. É como uma extensão do mínimo, ou um pouco mais..., do que necessito. Meu notebook vai comigo.
Passa à frente, Santiago!

#pedrasdocaminho

terça-feira, 8 de março de 2016

Descobrindo Caminhos...

Turonensis: um dos quatro principais Caminhos de Santiago na França

Ao decidir peregrinar o Caminho Inglês em 2016, neste momento daqui a pouco mais de três meses, a pretensão dá continuidade ao projeto “Descobrindo novos Caminhos” – um plano que sucedeu à trilogia de livros “Pedras do Caminho”, que apresentou três conhecidos itinerários a Santiago de Compostela: Francês, Português e Aragonês. A nova série foi então inaugurada com o Caminho Sanabrês e teve seu segundo momento com o resgate do itinerário de Francisco, que peregrinou de Assis, na Itália, até Compostela, entre 1213 e 1215. No prelo, como se costuma dizer, está o sexto livro sobre a mística do Caminho de Santiago, que é ambientado no Primitivo e será lançado em julho próximo.
No post abaixo, apresentei algumas referências sobre o Caminho Inglês e, com certeza, muitas outras informações ainda serão somadas para dar a dimensão desta rota no fenômeno das peregrinações jacobeas. Minha busca por informações continua e cada vez mais me surpreendo com o que encontro, ainda que pareça muito pouco por tudo que já aconteceu nos últimos 12 séculos neste ambiente, desde a descoberta do sepulcro do Apóstolo de Jesus, Tiago Maior...
O que me instiga neste instante e me inspira a revelar é a Via Turonensis. Pelo tanto que procurei, o que encontrei é quase nada. Até mesmo no portal Xacopedia, que tem patrocínio da Xunta da Galícia, um único texto faz referência a Via Turonensis, e apenas para citar que foi peregrinada pelo “hispanista, viajero y escritor irlandés (Dublín 1894-Madrid 1976)” Walter Fitzwilliam Starkie.
Tenho certeza que há muito mais mistérios a descobrir e buscarei fazer isso no tempo em que estiver circulando por ela, ainda que, como já detalhado anteriormente, todo o trecho de Londres a Ferrol, não será feito a pé, mas de trem, ônibus, carro... A pé, efetivamente, eu, em companhia de minha amada Sandra, faremos somente os cerca de 120 quilômetros, de Ferrol a Compostela.
A Via Turonensis, ou Caminho de Tours, é uma das quatro principais rotas do Caminho de Santiago na França, ou “Chemins de Saint-Jacques-de-Compostelle en France”. O início emblemático é na Torre de Santiago, vestígio da igreja medieval de Saint-Jacques-de-la-Boucherie, no Distrito de Châtelet, em Paris. Desde o período medieval é o itinerário adotado pelos peregrinos que chegam do Norte e Nordeste da Europa, da Inglaterra, Irlanda, Alemanha, Países Baixos...
Em Paris, a Via Turonensis segue pela rua Santiago, passa pela igreja de Saint-Jacques du Haut-Pas, e prossegue pela rua da Tombe-Issoire. Deixando a capital francesa, atravessa cidades conhecidas, como Orleans, Tours, Poitiers e Bordeaux, até alcançar a cidade basca francesa Ostabat-Asme.
Nesta região conhecida como Gibraltar, a Via Turonensis é engrossada com outras duas rotas que cruzam a França, a Via Lemovicensis ou Caminho de Limoges, e a Via Podiensis ou Caminho de Puy, para chegar enfim a Saint Jean Pied de Port, aos pés dos Pirineus. O quarto itinerário francês é a Via Tolosana ou Via Arletanensis, ou Caminho de Arlés ou Caminho de Toulouse, que inicia em Arlés, no Mediterrâneo francês, e após Toulouse atravessa os Pirineus em Somport, onde segue como Caminho Aragonês, e só vai encontrar as outras três vias em Puente la Reina, na Espanha, prosseguindo juntas até Compostela com o nome de Caminho Francês.
No primeiro capítulo de seu Guia do Peregrino, datado do século XII, Aimery Picaud descreve a Via Turonensis como uma das rotas francesas, que se encontram em Puente la Reina, em território espanhol, e passa por San  Martín  de Tours, Saint-Hilaire de Poitiers, Saint-Jean-d'Angély, Saint-Eutrope de Saintes e a cidade de Bordeaux – com muitos pontos emblemáticos, como Saint-Jacques de Montrouge, ao deixar Paris, passando por Étampes, Poitou, as maravilhas românicas das igrejas de Saintonge, os santuários de Bordeaux, Blaye e Belin, a árida travessia das Landas, a altura dos Pirineus, passando por Pamplona, para enfim consolidar-se como Caminho Francês em Puente la Reina.
Além das quatro principais vias alusivas a Santiago, França possui outras menores, como o Caminho de Soulac ou do Litoral Aquitano, que recorre a Costa de la Plata e entra na Espanha por Irún, seguindo como Caminho do Norte; Caminho do Piemonte Pirenáico, que segue do Mediterrâneo paralelo aos Pirineus e, em parte, à Via Tolosana, e pode atravessar os Pirineus em vários pontos, entre eles, Gavarnie; e o Caminho de Auvernia ou Via Auverniensis, que é uma variante da Via Lemovicensis, que se desvia em Nevers com direção a Clermont, e depois de mais de 600 km, em La Romieu, se unirá à Via Podiensis.
Cada vez mais aprendiz. Cada vez mais peregrino.
Minha busca continua, sempre...
Buen Camino!

#pedrasdocaminho

sábado, 2 de janeiro de 2016

Em 2016, o Caminho Inglês!

De Londres a Santiago de Compostela...

O calendário dos últimos dias não deixa dúvidas de que somos marcados por datas, renovadas a cada final ou começo de ciclo, ou criadas e aguardadas com expectativa, e que às vezes nos mantém atentos para o tempo pensado de forma invertida, ou seja, quando avaliamos quanto tempo ainda falta para acontecer aquilo que foi planejado e, enfim, inaugurar a projeto – o que, na verdade, já vem acontecendo desde o momento de sua concepção... É a forma como entendo, por exemplo, a decisão de peregrinar o Caminho de Santiago, que não há de iniciar com o primeiro passo numa manhã fria em Saint Jean Pied de Port, para trilhar o Caminho Francês, muito menos a partir da despedida da majestosa Sé de Oporto, ponto emblemático de partida do Caminho Português, mas, quando efetivamente se tem tal inspiração.
Neste contexto, sinto há algum tempo a próxima peregrinação a Santiago de Compostela, agora pelo Caminho Inglês, que pela primeira vez farei em companhia de minha amada Sandra – o que tornará a jornada inusitada! Hoje, efetivamente, estou, ou melhor, estamos distantes cinco meses do embarque para Madri, e de lá para Londres, na Inglaterra, onde estão um dos muitos portos de despedida dos peregrinos medievais às relíquias de Tiago Maior, o Apóstolo de Jesus, que repousam na cripta da Catedral de Compostela. Naquela época, era comum a viagem por mar, numa rota direta à costa espanhola, atravessando o Golfo de Biscaia, ou mediante escala em Santander ou Gijón, e, com segurança, seguindo pelo litoral até Ferrol, já na Galícia, a partir de onde se tornou tradicional o início do trecho por terra, algo em torno de 120 quilômetros até a Cidade Santa.
Outra opção para quem não pretendia fazer o longo e difícil trecho por mar era atravessar o Canal da Mancha e, desde Paris, adotar a Via Turonensis, cruzando a França e, pouco antes de atravessar os Pirineus, decidir pelo Caminho do Norte, seguindo pelo litoral da Espanha, ou optar por Saint Jean Pied de Port, pelo Caminho Francês, para alcançar Roncesvalles, na Província de Navarra, ou ainda desviar até Somport, para assumir o Caminho Aragonês – encontrando então o Caminho Francês em Puente la Reina...
Pode até ser possível resgatar o itinerário marítimo do Caminho Inglês – tal como teria ocorrido, no século XV, na famosa peregrinação do monge agostiniano William Wey... –, considerando o funcionamento da linha regular da companhia Brittany Ferries, com cômodas embarcações, algumas com capacidade para 1.500 passageiros e 470 carros, ligando Plymouth, na Inglaterra, a Santander, na Costa Cantábrica. Porém, não só pelo custo, decidi traçar nosso Caminho Inglês por terra, encantando com as informações que há algum tempo garimpo sobre a Via Turonensis, ou Via de Tours, que é uma das quatro rotas na França do Caminho de Santiago, a mais ao Norte.
A Via Turonensis tem referência no primeiro capítulo do Livro V do Codex Calixtinus – a famosa compilação de textos sobre o Caminho de Santiago, datada do século XII – que cita pontos de passagem da rota francesa, como San  Martín  de Tours, Saint-Hilaire de Poitiers, Saint-Jean-d'Angély, Saint-Eutrope de Saintes e Bordeaux...
Nos dias de hoje, a Via Turonensis inicia na igreja medieval de Saint-Jacques-de-la-Boucherie, em Paris, e passa por Orleans, Tours, Poitiers e Bordeaux e, em Ostabat-Asme, na Aquitânia, se une a outras duas rotas: a Via Lemovicensis (que inicia na Abadia de Madeleine, em Vézelay, mas seu nome deriva de Limoges...), e a Via Podiensis (que começa em Puy-en-Velay, em Auvergne...). Juntas, as três chegam a Saint Jean Pied de Port, para atravessar os Pirineus até Roncesvalles e seguir a Compostela. A quarta rota francesa ao túmulo de Santiago é a Via Tolosana, a mais ao Sul, cujo início acontece em Arlés e que tem esse nome por passar em Toulousse. Escolhendo esta via, como deve ter feito Francisco em sua célebre peregrinação desde Assis, a tendência é seguir a Oloron-Saint-Marie, onde será feita a opção por Saint Jean Pied de Port ou Somport.
Neste momento, nosso plano de Caminho Inglês inicia... emblematicamente, inicia em Londres, atravessa o Canal da Mancha, para em Paris adotarmos a Via Turonensis, incluindo paradas em Tours e Bordeaux, e, pelo litoral, alcançarmos a Espanha em Santander, depois Ferrol, totalizando algo em torno de 1.900 quilômetros. Considerando que Ferrol dista cerca de 120 quilômetros de Compostela, nossa viagem contemplará mais de 2.000 quilômetros. Ah! Naturalmente, com exceção do trecho de Ferrol a Compostela, que peregrinaremos a pé, atravessaremos de Londres a Ferrol utilizando meios variados, como trem, ônibus, carro...
Não tenho dúvidas que o itinerário é viável e será capaz de proporcionar muitas emoções, não só para nós, que estaremos percorrendo rotas seculares da peregrinação a Santiago, mas a todos os amigos que estiverem dispostos a nos acompanhar nesta caminhada.
Feliz 2016! Paz e Bem + Buen Camino!

#pedrasdocaminho

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Feliz Natal e Buen Camino!

Neste Natal... aliás, sempre: presenteie livros!

Sabonete não é presente! Neste Natal, dê muito mais: dê livros e deseje "Buen Camino". Claro que sua vontade era dar um bilhete aéreo, com estadia, e uns euros para a gastronomia... Talvez isto não seja possível, em face à crise econômica... Tudo bem. Sugiro cinco livros de minha autoria: a trilogia “Pedras do Caminho” e a nova série “Descobrindo Novos Caminhos”, sobre os Caminhos de peregrinação cristã que cortam a Espanha tendo como meta Santiago de Compostela, onde estão as relíquias do Apóstolo de Jesus, Tiago Maior, Santiago!
Com certeza, qualquer um dos títulos proporcionará uma viagem e tanto...
Estudioso do Caminho de Santiago, realizei cinco peregrinações a Santiago de Compostela, percorrendo a pé algo em torno de 1.960 quilômetros. Esta é a trilogia “Pedras do Caminho”:
. “Meu Encontro no Caminho de Santiago”, sobre o Caminho Francês, desde Saint Jean Pied de Port, peregrinado em 2009, 800 km em 29 etapas (Editora Titan/2013);
. “Sentido do Perdão no Caminho de Santiago”, sobre o Caminho Português, desde Oporto, 240 km em 10 etapas, feito em 2010 (Titan/2014).
. “Busca sem fim no Caminho de Santiago”, sobre o Caminho Aragonês, de Somport a Puente la Reina, 180 km em sete etapas, realizado em 2012 (Titan/2015).
Inaugurei série de livros sobre outros Caminhos de Santiago com “Descobrindo novos Caminhos, as pedras do Caminho Sanabrês”, sobre o Caminho Sanabrês, desde Zamora (na Vía de la Plata), 420 km em 16 etapas, peregrinado em 2014 (Titan/2015), seguido de “Passos do Amor – A Peregrinação de Francisco, de Assis a Santiago de Compostela” (Titan/2015), lançado em 4 de outubro passado.
Para 2016, peregrinarei em junho o Caminho Inglês e lançar o livro que abordará a peregrinação feita em junho deste ano pelo Caminho Primitivo, de Oviedo a Santiago de Compostela, 320 km em 13 etapas.
Em Santos, os livros estão na Realejo (Gonzaga), Nobel (Boqueirão), Loylola (Embaré), Santuário Santo Antônio do Valongo (Centro Histórico); na capital paulista, na sede da ACACS-SP, a Associação dos Confrades e Amigos do Caminho de Santiago de Compostela; e para todo o Brasil, enfim, para o mundo... titan.com@uol.com.br
Feliz Natal e Buen Camino!
#pedrasdocaminho