terça-feira, 8 de março de 2016

Descobrindo Caminhos...

Turonensis: um dos quatro principais Caminhos de Santiago na França

Ao decidir peregrinar o Caminho Inglês em 2016, neste momento daqui a pouco mais de três meses, a pretensão dá continuidade ao projeto “Descobrindo novos Caminhos” – um plano que sucedeu à trilogia de livros “Pedras do Caminho”, que apresentou três conhecidos itinerários a Santiago de Compostela: Francês, Português e Aragonês. A nova série foi então inaugurada com o Caminho Sanabrês e teve seu segundo momento com o resgate do itinerário de Francisco, que peregrinou de Assis, na Itália, até Compostela, entre 1213 e 1215. No prelo, como se costuma dizer, está o sexto livro sobre a mística do Caminho de Santiago, que é ambientado no Primitivo e será lançado em julho próximo.
No post abaixo, apresentei algumas referências sobre o Caminho Inglês e, com certeza, muitas outras informações ainda serão somadas para dar a dimensão desta rota no fenômeno das peregrinações jacobeas. Minha busca por informações continua e cada vez mais me surpreendo com o que encontro, ainda que pareça muito pouco por tudo que já aconteceu nos últimos 12 séculos neste ambiente, desde a descoberta do sepulcro do Apóstolo de Jesus, Tiago Maior...
O que me instiga neste instante e me inspira a revelar é a Via Turonensis. Pelo tanto que procurei, o que encontrei é quase nada. Até mesmo no portal Xacopedia, que tem patrocínio da Xunta da Galícia, um único texto faz referência a Via Turonensis, e apenas para citar que foi peregrinada pelo “hispanista, viajero y escritor irlandés (Dublín 1894-Madrid 1976)” Walter Fitzwilliam Starkie.
Tenho certeza que há muito mais mistérios a descobrir e buscarei fazer isso no tempo em que estiver circulando por ela, ainda que, como já detalhado anteriormente, todo o trecho de Londres a Ferrol, não será feito a pé, mas de trem, ônibus, carro... A pé, efetivamente, eu, em companhia de minha amada Sandra, faremos somente os cerca de 120 quilômetros, de Ferrol a Compostela.
A Via Turonensis, ou Caminho de Tours, é uma das quatro principais rotas do Caminho de Santiago na França, ou “Chemins de Saint-Jacques-de-Compostelle en France”. O início emblemático é na Torre de Santiago, vestígio da igreja medieval de Saint-Jacques-de-la-Boucherie, no Distrito de Châtelet, em Paris. Desde o período medieval é o itinerário adotado pelos peregrinos que chegam do Norte e Nordeste da Europa, da Inglaterra, Irlanda, Alemanha, Países Baixos...
Em Paris, a Via Turonensis segue pela rua Santiago, passa pela igreja de Saint-Jacques du Haut-Pas, e prossegue pela rua da Tombe-Issoire. Deixando a capital francesa, atravessa cidades conhecidas, como Orleans, Tours, Poitiers e Bordeaux, até alcançar a cidade basca francesa Ostabat-Asme.
Nesta região conhecida como Gibraltar, a Via Turonensis é engrossada com outras duas rotas que cruzam a França, a Via Lemovicensis ou Caminho de Limoges, e a Via Podiensis ou Caminho de Puy, para chegar enfim a Saint Jean Pied de Port, aos pés dos Pirineus. O quarto itinerário francês é a Via Tolosana ou Via Arletanensis, ou Caminho de Arlés ou Caminho de Toulouse, que inicia em Arlés, no Mediterrâneo francês, e após Toulouse atravessa os Pirineus em Somport, onde segue como Caminho Aragonês, e só vai encontrar as outras três vias em Puente la Reina, na Espanha, prosseguindo juntas até Compostela com o nome de Caminho Francês.
No primeiro capítulo de seu Guia do Peregrino, datado do século XII, Aimery Picaud descreve a Via Turonensis como uma das rotas francesas, que se encontram em Puente la Reina, em território espanhol, e passa por San  Martín  de Tours, Saint-Hilaire de Poitiers, Saint-Jean-d'Angély, Saint-Eutrope de Saintes e a cidade de Bordeaux – com muitos pontos emblemáticos, como Saint-Jacques de Montrouge, ao deixar Paris, passando por Étampes, Poitou, as maravilhas românicas das igrejas de Saintonge, os santuários de Bordeaux, Blaye e Belin, a árida travessia das Landas, a altura dos Pirineus, passando por Pamplona, para enfim consolidar-se como Caminho Francês em Puente la Reina.
Além das quatro principais vias alusivas a Santiago, França possui outras menores, como o Caminho de Soulac ou do Litoral Aquitano, que recorre a Costa de la Plata e entra na Espanha por Irún, seguindo como Caminho do Norte; Caminho do Piemonte Pirenáico, que segue do Mediterrâneo paralelo aos Pirineus e, em parte, à Via Tolosana, e pode atravessar os Pirineus em vários pontos, entre eles, Gavarnie; e o Caminho de Auvernia ou Via Auverniensis, que é uma variante da Via Lemovicensis, que se desvia em Nevers com direção a Clermont, e depois de mais de 600 km, em La Romieu, se unirá à Via Podiensis.
Cada vez mais aprendiz. Cada vez mais peregrino.
Minha busca continua, sempre...
Buen Camino!

#pedrasdocaminho

sábado, 2 de janeiro de 2016

Em 2016, o Caminho Inglês!

De Londres a Santiago de Compostela...

O calendário dos últimos dias não deixa dúvidas de que somos marcados por datas, renovadas a cada final ou começo de ciclo, ou criadas e aguardadas com expectativa, e que às vezes nos mantém atentos para o tempo pensado de forma invertida, ou seja, quando avaliamos quanto tempo ainda falta para acontecer aquilo que foi planejado e, enfim, inaugurar a projeto – o que, na verdade, já vem acontecendo desde o momento de sua concepção... É a forma como entendo, por exemplo, a decisão de peregrinar o Caminho de Santiago, que não há de iniciar com o primeiro passo numa manhã fria em Saint Jean Pied de Port, para trilhar o Caminho Francês, muito menos a partir da despedida da majestosa Sé de Oporto, ponto emblemático de partida do Caminho Português, mas, quando efetivamente se tem tal inspiração.
Neste contexto, sinto há algum tempo a próxima peregrinação a Santiago de Compostela, agora pelo Caminho Inglês, que pela primeira vez farei em companhia de minha amada Sandra – o que tornará a jornada inusitada! Hoje, efetivamente, estou, ou melhor, estamos distantes cinco meses do embarque para Madri, e de lá para Londres, na Inglaterra, onde estão um dos muitos portos de despedida dos peregrinos medievais às relíquias de Tiago Maior, o Apóstolo de Jesus, que repousam na cripta da Catedral de Compostela. Naquela época, era comum a viagem por mar, numa rota direta à costa espanhola, atravessando o Golfo de Biscaia, ou mediante escala em Santander ou Gijón, e, com segurança, seguindo pelo litoral até Ferrol, já na Galícia, a partir de onde se tornou tradicional o início do trecho por terra, algo em torno de 120 quilômetros até a Cidade Santa.
Outra opção para quem não pretendia fazer o longo e difícil trecho por mar era atravessar o Canal da Mancha e, desde Paris, adotar a Via Turonensis, cruzando a França e, pouco antes de atravessar os Pirineus, decidir pelo Caminho do Norte, seguindo pelo litoral da Espanha, ou optar por Saint Jean Pied de Port, pelo Caminho Francês, para alcançar Roncesvalles, na Província de Navarra, ou ainda desviar até Somport, para assumir o Caminho Aragonês – encontrando então o Caminho Francês em Puente la Reina...
Pode até ser possível resgatar o itinerário marítimo do Caminho Inglês – tal como teria ocorrido, no século XV, na famosa peregrinação do monge agostiniano William Wey... –, considerando o funcionamento da linha regular da companhia Brittany Ferries, com cômodas embarcações, algumas com capacidade para 1.500 passageiros e 470 carros, ligando Plymouth, na Inglaterra, a Santander, na Costa Cantábrica. Porém, não só pelo custo, decidi traçar nosso Caminho Inglês por terra, encantando com as informações que há algum tempo garimpo sobre a Via Turonensis, ou Via de Tours, que é uma das quatro rotas na França do Caminho de Santiago, a mais ao Norte.
A Via Turonensis tem referência no primeiro capítulo do Livro V do Codex Calixtinus – a famosa compilação de textos sobre o Caminho de Santiago, datada do século XII – que cita pontos de passagem da rota francesa, como San  Martín  de Tours, Saint-Hilaire de Poitiers, Saint-Jean-d'Angély, Saint-Eutrope de Saintes e Bordeaux...
Nos dias de hoje, a Via Turonensis inicia na igreja medieval de Saint-Jacques-de-la-Boucherie, em Paris, e passa por Orleans, Tours, Poitiers e Bordeaux e, em Ostabat-Asme, na Aquitânia, se une a outras duas rotas: a Via Lemovicensis (que inicia na Abadia de Madeleine, em Vézelay, mas seu nome deriva de Limoges...), e a Via Podiensis (que começa em Puy-en-Velay, em Auvergne...). Juntas, as três chegam a Saint Jean Pied de Port, para atravessar os Pirineus até Roncesvalles e seguir a Compostela. A quarta rota francesa ao túmulo de Santiago é a Via Tolosana, a mais ao Sul, cujo início acontece em Arlés e que tem esse nome por passar em Toulousse. Escolhendo esta via, como deve ter feito Francisco em sua célebre peregrinação desde Assis, a tendência é seguir a Oloron-Saint-Marie, onde será feita a opção por Saint Jean Pied de Port ou Somport.
Neste momento, nosso plano de Caminho Inglês inicia... emblematicamente, inicia em Londres, atravessa o Canal da Mancha, para em Paris adotarmos a Via Turonensis, incluindo paradas em Tours e Bordeaux, e, pelo litoral, alcançarmos a Espanha em Santander, depois Ferrol, totalizando algo em torno de 1.900 quilômetros. Considerando que Ferrol dista cerca de 120 quilômetros de Compostela, nossa viagem contemplará mais de 2.000 quilômetros. Ah! Naturalmente, com exceção do trecho de Ferrol a Compostela, que peregrinaremos a pé, atravessaremos de Londres a Ferrol utilizando meios variados, como trem, ônibus, carro...
Não tenho dúvidas que o itinerário é viável e será capaz de proporcionar muitas emoções, não só para nós, que estaremos percorrendo rotas seculares da peregrinação a Santiago, mas a todos os amigos que estiverem dispostos a nos acompanhar nesta caminhada.
Feliz 2016! Paz e Bem + Buen Camino!

#pedrasdocaminho

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Feliz Natal e Buen Camino!

Neste Natal... aliás, sempre: presenteie livros!

Sabonete não é presente! Neste Natal, dê muito mais: dê livros e deseje "Buen Camino". Claro que sua vontade era dar um bilhete aéreo, com estadia, e uns euros para a gastronomia... Talvez isto não seja possível, em face à crise econômica... Tudo bem. Sugiro cinco livros de minha autoria: a trilogia “Pedras do Caminho” e a nova série “Descobrindo Novos Caminhos”, sobre os Caminhos de peregrinação cristã que cortam a Espanha tendo como meta Santiago de Compostela, onde estão as relíquias do Apóstolo de Jesus, Tiago Maior, Santiago!
Com certeza, qualquer um dos títulos proporcionará uma viagem e tanto...
Estudioso do Caminho de Santiago, realizei cinco peregrinações a Santiago de Compostela, percorrendo a pé algo em torno de 1.960 quilômetros. Esta é a trilogia “Pedras do Caminho”:
. “Meu Encontro no Caminho de Santiago”, sobre o Caminho Francês, desde Saint Jean Pied de Port, peregrinado em 2009, 800 km em 29 etapas (Editora Titan/2013);
. “Sentido do Perdão no Caminho de Santiago”, sobre o Caminho Português, desde Oporto, 240 km em 10 etapas, feito em 2010 (Titan/2014).
. “Busca sem fim no Caminho de Santiago”, sobre o Caminho Aragonês, de Somport a Puente la Reina, 180 km em sete etapas, realizado em 2012 (Titan/2015).
Inaugurei série de livros sobre outros Caminhos de Santiago com “Descobrindo novos Caminhos, as pedras do Caminho Sanabrês”, sobre o Caminho Sanabrês, desde Zamora (na Vía de la Plata), 420 km em 16 etapas, peregrinado em 2014 (Titan/2015), seguido de “Passos do Amor – A Peregrinação de Francisco, de Assis a Santiago de Compostela” (Titan/2015), lançado em 4 de outubro passado.
Para 2016, peregrinarei em junho o Caminho Inglês e lançar o livro que abordará a peregrinação feita em junho deste ano pelo Caminho Primitivo, de Oviedo a Santiago de Compostela, 320 km em 13 etapas.
Em Santos, os livros estão na Realejo (Gonzaga), Nobel (Boqueirão), Loylola (Embaré), Santuário Santo Antônio do Valongo (Centro Histórico); na capital paulista, na sede da ACACS-SP, a Associação dos Confrades e Amigos do Caminho de Santiago de Compostela; e para todo o Brasil, enfim, para o mundo... titan.com@uol.com.br
Feliz Natal e Buen Camino!
#pedrasdocaminho

sábado, 14 de novembro de 2015

Em busca de misericórdia!

“Passos do Amor” na Porta Santa da Catedral de Santiago de
Compostela, na Praza de La Quintana

Digerindo a tragédia...

Domingo, 13 de dezembro, o Arcebispado de Santiago de Compostela abrirá a Porta Santa da Catedral – para marcar o Jubileu da Misericórdia que começará, oficialmente, em 8 de dezembro, Dia da Imaculada Conceição. O Jubileu é o tema da bula “Misericordiae Vultus”, algo como “procurando misericórdia”, divulgada em 11 de abril pelo Papa Francisco, que em 2016 beneficiará com indulgência plenária os peregrinos a Santiago de Compostela, antecipando o Ano Santo Compostelano de 2021 – quando o Dia de Santiago, 25 de julho, coincidirá com domingo.

Bula “Misericordiae Vultus” foi revelada aos cardeais em 11 de abril, no Vaticano

A bem da verdade, não haverá a necessidade de o católico peregrinar a Santiago de Compostela para obter o perdão dos seus pecados, pois em 2016 esta graça será concedida em muitos outros lugares do mundo, como visitando a Catedral da Almudena, em Madri, ou o Santuário da Imaculada Conceição, em Lourdes. Ou ainda, indo à Catedral de Santos dedicada a Nossa Senhora do Rosário, conforme divulgado oficialmente pela Diocese de Santos, no litoral de São Paulo; ou também ao Santuário Santo Antônio do Valongo, cuja Porta Santa será aberta no domingo 13 de dezembro, às 8 horas, segundo anunciou o reitor, frei André Becker.
Leia o que determinou o Papa:
“Há momentos em que somos chamados, de maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos nós mesmos sinal eficaz do agir do Pai. Foi por isso que proclamei um Jubileu Extraordinário da Misericórdia como tempo favorável para a Igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes”, diz Francisco na apresentação da bula “Misericordiae Vultus”.
No caso de Santiago de Compostela, não deverá ser a primeira vez que a Porta Santa da Catedral, com acesso pela Praza de La Quintana, será aberta fora de ano jacobeo. Segundo apurei no portal Xacopedia, há informações sobre outros 60 jubileus extraordinários, determinados por motivos diversos, como início de um pontificado, aniversários importantes da Igreja, fim de alguma guerra etc. O primeiro foi convocado pelo Papa Sisto V em 1585 e os dois anteriores ao do Papa Francisco o foram pelo Papa João Paulo II. Efetivamente, não consegui apurar se em todos esses 60 jubileus a Porta Santa permaneceu aberta. Pela lógica, creio que sim!
Numa tremenda coincidência... não, absolutamente, coincidência não é a melhor palavra para definir o que acontece..., mas enfim, rolando de alegria... no mesmo dia em que fui alertado por minha irmã santiaguense Carmen Vásquez Nolasco para a bula de Francisco – o que, deste vez, significará que a Porta Santa da Catedral estará aberta em junho do ano que vem, quando lá estarei com minha Sandra ao final de nossa peregrinação pelo Caminho Inglês... –, recebi fotos do frei Enrique Roberto Lista García (que conheci junto com Sandra em 2014 na Igreja de São Francisco de Santiago de Compostela, ao final de nossa viagem desde Assis, perseguindo os passos de Francisco...). Em 36 imagens, que também postou no Facebook, frei Enrique mostra seu exemplar de “Passos do Amor” em lugares emblemáticos da Cidade Santa. E um desses lugares é exatamente em frente à Porta Santa da Catedral!
Ao agradecer tamanho carinho e consideração, comentei com frei Enrique a abertura da Porta Santa da Catedral de Santiago em 2016, ao qual me respondeu alertando para a dimensão mundial do ato do papa: “Francisco pide que haxa en cada Diocese un lugar que teña a Porta da Misericordia como símbolo e expresión do perdón”.
Sim, em Santos teremos de ter esta expressão, não só na Catedral como também no Santuário Santo Antônio do Valongo. Afinal, confira o que o papa determinou em “Misericordiae Vultus”, logo após informar que, após o início do Jubileu, no domingo seguinte (13), abrir-se-á a Porta Santa da Catedral de Roma, a Basílica de São João de Latrão – a mesma data que deverá ser adotada em Santiago de Compostela:
“Sucessivamente serão abertas as Portas Santas em outras Basílicas Papais. Para o mesmo domingo estabeleço que em cada Igreja local, na Catedral que é a Igreja-Mãe para todos os fiéis, ou na Concatedral (igreja com esta categoria) ou em uma igreja de significado especial se abra durante todo o Ano Santo uma idêntica Porta da Misericórdia”.
Francisco acrescenta: “Ao juízo comum, ela poderá ser aberta também nos Santuários, meta de tantos peregrinos que nestes lugares sagrados com frequência são tocados no coração pela graça e encontram o caminho da conversão. Cada Igreja local, então, estará diretamente comprometida a viver este Ano Santo como um momento extraordinário de graça e de renovação espiritual. O Jubileu, portanto, será celebrado em Roma assim como nas Igrejas locais como um sinal visível da comunhão de toda a Igreja”.
Sim, a busca é sem fim!
#pedrasdocaminho

Fila para entrar pela Porta Santa da Catedral de Santiago de Compostela, em 2010, Ano Jacobeo,
após peregrinar o Caminho Português: leia o segundo volume da trilogia Pedras do Caminho,
“Sentido do Perdão no Caminho de Santiago”

Em junho passado, ao final de minha peregrinação pelo Caminho Primitivo:
Porta Santa da Catedral fechada...

Foto de 2013, ao final de minha peregrinação pelo Caminho Sanabrês, o detalhe no
alto da Porta Santa: Santiago ladeado pelos discípulos Atanásio e Teodoro

 “Passos do Amor” no mausoléu de Cotolay, no Convento de São Francisco:
carvoeiro recepcionou o "poverello" em sua peregrinação à Santiago de Compostela e
fundou o convento franciscano na Cidade Santa

 “Passos do Amor” na Praza do Obradoiro, marco de 23/10/1987, do Conselho de
Europa, que declarou o Caminho de Santiago “Itinerário Cultural Europeu”

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Santos recepciona Relíquia de São Francisco!

A Ordem Franciscana Secular (OFS) Valongo divulgou a programação de visita à Relíquia e Imagem Peregrina de São Francisco de Assis, que acontecerá de terça-feira (10) a quinta-feira (12) no Santuário Santo Antônio do Valongo, no Largo Marquês de Monte Alegre, 13, no Centro Histórico de Santos.
“A Relíquia é um fragmento de osso de São Francisco, o santo da Paz e do Bem”, informa a OFS: “Queremos reacender a chama da nossa missão evangelizadora em momentos fortes de oração e de reflexão para que o mesmo espírito que inspirou Francisco nos converta em agentes de transformação”.
PROGRAMA
10/11/2015 (terça-feira)
15h00 – Missa celebrada pelo reitor do Santuário, frei André Becker, para recepção da Relíquia e abertura do Ano Jubilar dos 375 anos da Fraternidade “OFS Valongo”.
•16h00 – Exposição da Relíquia.
•17h00 – Oração Franciscana.
•19h00 – Missa na Paróquia Nossa Senhora da Assunção, no Largo São Bento, s/nº, no Morro São Bento.
11/11/2015 (quarta-feira)
•09h00 – Exposição da Relíquia.
•10h30 – Oração Franciscana.
•12h00 – Missa celebrada pelo bispo diocesano de Santos, Dom Tarcísio Scaramussa.
•14h00 – Oração Franciscana.
•15h00 – Cine Sacristia, com exibição do filme “Irmão Sol, Irmã Lua” (121 min.).
•18h30 – Oração do Terço.
•19h30 – Missa de Louvor, celebrada pelo frei Rozântimo Costa.
12/11/2015 (quinta-feira)
•09h00 – Exposição da Relíquia.
•10h30 – Oração Franciscana.
•12h00 – Missa.
•14h00 – Oração Franciscana.
•15h00 – Cine Sacristia – Exibição do documentário “Home – Nosso Planeta, Nossa Casa” (90 min.).
•18h30 – Celebração Ecumênica, com encenação da vida de São Francisco de Assis, "O Pobre de Deus", dirigida por Alexandre Camilo.
•20h00 – Mesa-Redonda “São Francisco Peregrino”, com a participação de Luiz Carlos Ferraz (“Peregrinação de São Francisco a Santiago de Compostela”), Fernando Gregório (“Relíquia: história e contexto”) e frei Hipólito Martendal (“São Francisco: Laudato Si’”).
•21h30 – Café fraterno no claustro da OFS.