Desde já peço desculpas pela redundância, pois receio que já tenha abordado o tema..., mas a questão é que ao afirmar, no título do post anterior, que estou “atento a sinais”, não estou querendo dizer que coloco em xeque minha fé, a minha certeza, ainda que limitada, de que estou no Caminho certo (“aquele que tem coração”) e tudo acabará acontecendo da melhor forma, seja qual forma ela tiver. Com relação a isto, estou tranquilo e considero pequenos e insensatos os demônios que vez por outra tentam me importunar.
Não é o caso,
portanto, de discorrer neste momento sobre o tipo de sinais que rouba minha
atenção. Posso garantir, com boa dose de convicção, de que há algum tempo busco
me afastar da pretensão pleiteada pelo fariseu bíblico; curiosamente, o
protagonista na Palavra de hoje...
Sim, foi
isto o que me surpreendeu – e talvez nem tenha me surpreendido tanto; afinal,
estamos no Caminho de Santiago! Pois algumas horas após confessar que estou
atento a sinais, Marcos 8,11-13 iluminou a questão.
Talvez um
dia, não me recordo, já tenha clamado por atalhos, lançado desafios, enfim,
duvidado. Apenas para reforçar a minha fé... Hoje, não ando atrás de tais
sinais; e isto me aquieta.
Esclarecido ou
não o detalhe, que não é pequeno, apresento o belo texto publicado nesta data no
aplicativo Rezandovoy, de autoria do jesuíta José María R. Olaizola, e que fortalece
o tom dessas reflexões:
"UN
SIGNO
¿Qué más
signo, Señor,
nos hace
falta?
Los pobres,
en su hambre,
señalan el
amor como camino.
Los niños,
en sus juegos,
eligen lo
sencillo como escuela.
Los
profetas, gritando,
reclaman tu
verdad y tu justicia.
Las víctimas
de guerras
aspiran a la
paz como horizonte.
Los presos
de un espejo
envuelven en
sonrisas la tristeza.
Los ídolos
de barro
sepultan
bajo fango la belleza.
Los que se
hacen preguntas
intuyen tu
palabra en el silencio.
Los muertos,
en su sueño,
piden la
eternidad como respuesta.
¿Qué más
signo, Señor, necesitamos,
para volver
el tiempo sementera,
para apostar
la vida al evangelio,
para buscar
la tierra prometida,
para elegir
tu senda?"
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